Hoje o Brasil vem sofrendo com diversos casos de enchentes, desde daqueles com menos vítimas, até grandes desastres ambientes como o que passou o Rio Grande do Sul no primeiro semestre deste ano. E com as frequentes notícias ficam as dúvidas sobre as possibilidades para resolver, ou pelo menos mitigar, o problema.
Proposto pela primeira vez na China, nos anos 2000, as cidades esponjas seriam apostas na absorção da água. Os parque alagáveis, por exemplo, seriam grandes espaços abertos que iriam alagar propositalmente, de forma que a evitar que área urbana sofresse com a enchente.
Ao contrário do concreto das ruas, esses espaços iriam ajudar na absorção da chuva, de forma que a água não ficaria na superfície, mas entrasse na terra.
A ideia aqui seria utilizar o sistema da própria natureza de captação e armazenamento da água. Essa absorção pode ser feita com parques, como citado anteriormente, ou até mesmo com telhados verdes, uma técnica de crescimento da vegetação sob o telhado de uma construção, de forma que a chuva ao invés de ir para o solo, ficaria retida nestas plantas. Essa possibilidade ainda favorece a filtragem do ar e a regulação da temperatura.
Uma outra estratégia seriam os parques-piscina, ou seja áreas recreativas construídas abaixo do nível do solo, que ao chover esses espaços irão encher, tal qual uma piscina, evitando que a água escoa de uma vez nas ruas. Até mesmo funcionaria tecnologia do pavimento permeável, em que, mesmo em áreas pavimentadas, teria absorção da água.
Países Baixos são um país europeu que recebeu esse nome por justamente ser construído abaixo do nível do mar. E a solução para evitar enchentes e alagamentos são os diques, ou seja morros artificiais gigantescos que separam o mar da terra.
Construídos com detritos de degelo dos glaciares, areia e blocos de pedra, esse material foi colocado do fundo do mar até a costa de forma a 'elevar' o nível de terra, ou seja, os holandeses estão empurrando o mar e utilizando bombas de drenagem de forma a secar a região e poderem construir suas cidades.
Atualmente para ajudar na enchente do Rio Grande do Sul, a estratégia utilizada está sendo as bombas de água, que ajudam no processo de drenagem. O estado já contava com diferentes bombas para justamente evitar os alagamentos, mas elas não foram suficientes para as chuvas de abril e maio. Porto Alegre conta com 23 casas de bombas, das quais apenas nove estão operando. Canoas tem oito, mas seis foram danificadas.
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